quinta-feira, 22 de julho de 2010

Poema do Dia!!!


















Eu vejo a fome
O meu coração começa a arder

Minha mente processa vários pensamentos
Quando o assunto é sobre o mundo desigual

Eu sonho
Vejo algo mudando
Vidas sem fome
Sem frio
Crianças cheias de Deus

Não mais as lágrimas das viúvas
Os enfermos se enchendo de esperanças

Meu coração, meu coração

Como prosseguir sem pensar num povo
Povo que ninguém ajuda

Pessoas maltratadas pela vida
Seus históricos são profundos

Como ser feliz com o choro de muitos?

Não sei como ainda vivo vendo as prostitutas
Bem sei que ainda caminho por causa do Senhor

As injustiças me entristece
Cada dia mais

Quando penso que muitos não comem
Meu Deus
É como se estivesse entrando uma flecha em meu coração
Rasga tudo

Minhas lágrimas tem dias que acabam
Meu Brasil afogado em corrupção

Uma nação doente
Parece caminhar sem direção

Vejo bem longe a solução
Pessoas que tem repartido o pão

Uns amparando os necessitados

Vejo uma garota cobrindo os que estão sem roupas
Desfalecendo de frio nas calçadas

Tem sido difícil o recolher dos pobres pelas casas
Mas alguém tem aberto a sua alma aos famintos

Ai eu vejo
Jesus, tem chegado à solução

Tem um povo que acredita
Tem um povo que não desiste

Meu coração fala por mim
Já não são palavras vazias

O criador é justo e reto
Busca alguém que não fará acepção

No lixão o seu povo morre
De fome, de febre, com muita dor

O mendigo Lázaro indo pro seio de Abraão
Cheio de chagas comendo migalhas de pão
E o rico sendo jogado pro castigo eterno
Viveu uma vida de vestimentas com púrpura e de linho finíssimo

Eu não sei quem vai pro céu
Só sei que lá tem um espaço pros simples

Não podemos confundir coração com riquezas

O coração puro é vida eterna
O coração corrompido é morte na certa

Muitos dão as costas pros necessitados
E ainda querem falar de Pedro

As crianças sofrem
O egoísmo consome as vidas
Com isso não consigo ver
Não vejo diferença daquelas pratas de Judas

Na cruz um desprezado sobe ao paraíso
Jesus mostra o caminho

Doente sou
Por isso clamo pelos enfermos

O reino dos céus são das crianças
Por isso as visito

Queria um dia me libertar
De meus próprios interesses

Queria viver como uma certa madre
Como princípios adotou o abandono de todos os bens materiais

Com um par de sandálias apenas
Visitou as crianças pelo mundo
Com um par de lençóis
Banhava os leprosos

Caminhando vamos
Almejando a santificação

Se reconciliando com o amor
Pois temos o deixado de lado todos os instantes

A luta é grande
Mas o altruísmo ainda será uma realidade

Sobre minha vida eu vejo

Multidões se achegando
Pois o que mais terei é pão e peixe

Hoje tenho nova fé
Por isso há de sobrar comida

Venham até nós

Capelinha e Capão tem a solução

Do São Luiz temos visto grande luz

Quem diria que o Chácara seria assim
A ressurreição por lá se tornou conhecido

E quando tudo diz que não
Olhamos pra Itapecerica da salvação

Aqui temos união
Vivemos o pleno perdão

Sem rancor no coração
Seremos reconhecidos

Carpinteiros somos
Já não somos nós que vivemos

Na certeza da igualdade
Este é o povo da amizade

Somos constrangidos pelo amor
É por isso que nunca nos desviaremos

Nações nos aguardem
Famintos estamos chegando
Órfãos seus pais estão a caminho

Leprosos a cura esta se propagando
Esquecidos nunca mais

O teu povo frutificou
Vencemos a morte

Israel vivo cheio de amor

junior

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