28/7/2010 - 14h42
INDONÉSIA (48º) - Quem acompanha as notícias da Igreja Perseguida há algum tempo certamente se lembra do caso das três professoras de escola dominical da Indonésia que foram presas e condenadas por evangelizar crianças muçulmanas. Elas ficaram na cadeia de maio de 2005 a junho de 2007.
Uma delas, a Ratna, faleceu anteontem, em decorrência de lúpus. Oremos pela família. Ela deixou o marido e dois filhos, um de 11 anos e outro de 6.
Nós aqui da Missão acompanhamos muito de perto esse caso, que ocupou várias páginas da revista, em diferentes edições. Abaixo, uma declaração feita por ela enquanto estava presa:
“Antes, eu estava sempre rodeada por irmãos em Cristo. Agora vivo entre pessoas não convertidas. Percebi como é difícil compartilhar o amor de Deus e a minha própria vida com eles. Também é muito difícil ficar longe dos meus filhos e do meu marido. Mas eu estou grata porque o fiel amor de Deus nunca me deixou. Deus me ajuda em todos os momentos. A segunda coisa que me faz pensar é que quando Jesus multiplicou os pães e os peixes para alimentar 5 mil pessoas, Ele transformou nada em alguma coisa. Eu me sinto como pães e peixes insignificantes. O sofrimento que estou passando não é nada comparado com o que outros cristãos ao redor do mundo estão enfrentando. Como o pão, eu fui partida para me tornar uma bênção para muitas pessoas. Estou sendo transformada nesse lugar. Por último, a prisão é uma escola de fé. É aqui que luto pela minha fé, de modo a fazer parte do plano de Deus. Não é uma coincidência que eu esteja aqui na prisão.”
Para quem quiser saber mais ou recordar como foi o reencontro dela com a família, logo depois de sua saída da prisão, clique aqui.
Tradução: Cristina Ignacio
Fonte: Portas Abertas
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