Sejam todos bem-vindos ao blog das Células da zona sul da Igreja evangélica Bola de Neve. Este é o nosso espaço para divulgação das atividades, comunhões, compromissos e eventos das Células. "Vinde e vede as obras de Deus: tremendos feitos para com os filhos dos homens! Converteu o mar em terra seca; atravessaram o rio a pé; ali, nos alegramos nele" Salmos 66. Células São Luiz, Chácara Santana, Capão Redondo, Capelinha, M' Boi Mirim, Itapecerica da Serra I e Itapecerica da Serra II.
quinta-feira, 22 de julho de 2010
Poema do Dia!!!
Eu vejo a fome
O meu coração começa a arder
Minha mente processa vários pensamentos
Quando o assunto é sobre o mundo desigual
Eu sonho
Vejo algo mudando
Vidas sem fome
Sem frio
Crianças cheias de Deus
Não mais as lágrimas das viúvas
Os enfermos se enchendo de esperanças
Meu coração, meu coração
Como prosseguir sem pensar num povo
Povo que ninguém ajuda
Pessoas maltratadas pela vida
Seus históricos são profundos
Como ser feliz com o choro de muitos?
Não sei como ainda vivo vendo as prostitutas
Bem sei que ainda caminho por causa do Senhor
As injustiças me entristece
Cada dia mais
Quando penso que muitos não comem
Meu Deus
É como se estivesse entrando uma flecha em meu coração
Rasga tudo
Minhas lágrimas tem dias que acabam
Meu Brasil afogado em corrupção
Uma nação doente
Parece caminhar sem direção
Vejo bem longe a solução
Pessoas que tem repartido o pão
Uns amparando os necessitados
Vejo uma garota cobrindo os que estão sem roupas
Desfalecendo de frio nas calçadas
Tem sido difícil o recolher dos pobres pelas casas
Mas alguém tem aberto a sua alma aos famintos
Ai eu vejo
Jesus, tem chegado à solução
Tem um povo que acredita
Tem um povo que não desiste
Meu coração fala por mim
Já não são palavras vazias
O criador é justo e reto
Busca alguém que não fará acepção
No lixão o seu povo morre
De fome, de febre, com muita dor
O mendigo Lázaro indo pro seio de Abraão
Cheio de chagas comendo migalhas de pão
E o rico sendo jogado pro castigo eterno
Viveu uma vida de vestimentas com púrpura e de linho finíssimo
Eu não sei quem vai pro céu
Só sei que lá tem um espaço pros simples
Não podemos confundir coração com riquezas
O coração puro é vida eterna
O coração corrompido é morte na certa
Muitos dão as costas pros necessitados
E ainda querem falar de Pedro
As crianças sofrem
O egoísmo consome as vidas
Com isso não consigo ver
Não vejo diferença daquelas pratas de Judas
Na cruz um desprezado sobe ao paraíso
Jesus mostra o caminho
Doente sou
Por isso clamo pelos enfermos
O reino dos céus são das crianças
Por isso as visito
Queria um dia me libertar
De meus próprios interesses
Queria viver como uma certa madre
Como princípios adotou o abandono de todos os bens materiais
Com um par de sandálias apenas
Visitou as crianças pelo mundo
Com um par de lençóis
Banhava os leprosos
Caminhando vamos
Almejando a santificação
Se reconciliando com o amor
Pois temos o deixado de lado todos os instantes
A luta é grande
Mas o altruísmo ainda será uma realidade
Sobre minha vida eu vejo
Multidões se achegando
Pois o que mais terei é pão e peixe
Hoje tenho nova fé
Por isso há de sobrar comida
Venham até nós
Capelinha e Capão tem a solução
Do São Luiz temos visto grande luz
Quem diria que o Chácara seria assim
A ressurreição por lá se tornou conhecido
E quando tudo diz que não
Olhamos pra Itapecerica da salvação
Aqui temos união
Vivemos o pleno perdão
Sem rancor no coração
Seremos reconhecidos
Carpinteiros somos
Já não somos nós que vivemos
Na certeza da igualdade
Este é o povo da amizade
Somos constrangidos pelo amor
É por isso que nunca nos desviaremos
Nações nos aguardem
Famintos estamos chegando
Órfãos seus pais estão a caminho
Leprosos a cura esta se propagando
Esquecidos nunca mais
O teu povo frutificou
Vencemos a morte
Israel vivo cheio de amor
junior
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