quarta-feira, 12 de maio de 2010

Justificado



Houve um movimento revolucionário num certo reino, assim diz a estória.
O exército real chegou à região e dominou os revoltosos do lugar.

O tribunal militar se instalou num auditório público. Entre os acusados estava um jovem revolucionário. Ele atentou contra a autoridade do rei e participou da morte de soldados. A lei era clara para esses delitos.

O jovem era passível da pena de morte. Enquanto o tribunal militar julgava o jovem culpado, a mãe dele protestava no auditório, interrompendo os procedimentos aos brados- "Justiça! Justiça!" O oficial militar, comandante do tribunal, ordenou que a mãe fosse retirada do ambiente.

O julgamento prosseguiu e o jovem foi condenado a fuzilamento imediato.
O tribunal, sob a direção do comandante, marchou conduzindo o jovem condenado para o fuzilamento.

A multidão aguardava do lado de fora. O cortejo militar, junto com o condenado, atravessa a aglomeração. Imponente e firme, ia à frente o comandante.

Num dado momento alguém se prostra ao lado dele, agarrando a sua perna.
Era a mãe do jovem condenado.

Chorando ela suplicava- "Misericórdia! Misericórdia!" O comandante se deteve, atentou para a mãe e sentenciou- "Por justiça, não! Mas, por misericórdia, sim!"

E comutou a pena do jovem condenado.

Agrada-se o SENHOR dos que o temem e dos que esperam na sua misericórdia.
Salmos 147:11

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