O amor é, talvez, o mais almejado sentimento de toda a humanidade, sendo também o que traz mais insegurança. Do ponto de vista humano, amor e medo caminham juntos. Amar e receber amor é bom, mas... e se eu não satisfazer as expectativas de quem me ama? E se eu decepcionar quem me ama? E se eu trair a confiança? E se eu deixar de ser amado? Assim, as mais belas histórias de amor podem, de uma hora para outra, sucumbir no vazio da ausência.
Deus não nos ama assim! Seu amor por nós é divinamente diferente. Ele ama porque é o próprio amor. Ele ama porque sabe que precisamos do seu amor. Ele tomou a iniciativa em nos amar. Ele nos ama apesar de sermos quem somos. Ele não espera nossa conversão a ele para nos amar.
Ele simplesmente ama. Ama porque é Deus - e Deus é amor. Portanto, amor e Deus caminham juntos. Não é possível ter um relacionamento saudável com Deus com base em outro fundamento que não seja o amor.
Sem amor não há relacionamento verdadeiro com ele; há fardo, há peso, há religiosidade, há prisão, há medo - e o nosso padrão humano de amor considera o medo. Assim, importamos este padrão para o nosso relacionamento com Deus.
Quem se relaciona com Deus baseado no medo não está maduro no seu amor. O amor de Deus e por Deus é aquele que flui. Flui livre, flui autêntico: sem medo. O amor de Deus revelado em Cristo nos toca, nos modifica, nos perdoa, nos refaz.
Deus nos quer para si por amor e não coagidos.
O primeiro passo de uma nova vida é responder ao amor de Deus.
"E nós conhecemos e cremos no amor que Deus tem por nós. Deus é amor, e aquele que permanece no amor permanece em Deus, e Deus, nele. No amor não existe medo; antes, o perfeito amor lança fora todo o medo. Nós amamos porque ele nos amou primeiro. Se alguem disser: Amo a Deus, e odiar a seu irmão, é mentiroso; pois aquele que não ama a seu irmão, a quem vê, não pode amar a Deus, a quem não vê". 1 João 4
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