quarta-feira, 24 de fevereiro de 2010

Fala Pastor - Arrancar as raízes







Arrancar as raízes
Juízes 4: 1-9 / Juízes 4: 15-16


O ultimo século foi marcado por revoluções, pela liberdade feminina, igualdade, emancipação, entre tantas outras.

Houve uma inversão de valores e, neste contexto, os princípios bíblicos foram atacados. A Bíblia foi chamada de arcaica por pregar a submissão da mulher.

Na antiguidade, a mulher era considerada inferior ao homem. Aristóteles disse que as mulheres são monstros e a degeneração da natureza. A prática da poligamia feria as mulheres, tornando-as objetos. Em Roma, elas eram tratadas com escravas.

Jesus mudou este quadro, agregando as mulheres ao seu ministério. No Antigo Testamento, Deus usou com poder muitas mulheres, com o Miriã, Ana, Ester.

Vamos falar de Débora.

Juízes 4:1-9 / 15-16

Esse período era governado por juízes, pois não havia rei em Israel.

Após importantes acontecimentos, com o a libertação do Egito por Moisés, a peregrinação no deserto e a conquista de Canaã por Josué, Israel se torna forte e livre. Uma nação promissora, com tudo para dar certo.

Mas, no texto vemos este povo em escravidão, oprimidos pelas nações pagãs. Como isso pode acontecer com o povo de Deus, após tantas conquistas?

O Antigo Testamento é a sombra do Novo Testamento. Na tipologia, Israel simboliza a igreja e o povo cristão.

Jesus nos libertou do Egito, abriu o mar (batismo), mostrou seu amor, seus planos e sonhos. Então, lutamos no deserto, enfrentamos gigantes, muralhas e possuímos a terra.

E, quando era para entrarmos no descanso do Senhor, voltamos a nos colocar debaixo do jugo de escravidão e voltamos a nos envolver com o pecado e ficamos piores do que no mundo.

Não faz sentido. Como isso pode acontecer?

A resposta está no passado.

Deuteronômio 7: 1-6

A ordem de Deus era destruir os inimigos com pletamente. Assim, Israel não entraria em aliança com eles.

Josué 6: 21

Josué fez com o Deus mandou na conquista dos primeiros territórios do inimigo, mas não perseveraram nessa direção e com eçaram a fazer aliança, o que veio a ser um laço para Israel.

O mal deve ser arrancado pela raiz. Não adianta cortar o mato.

Israel deixou as ervas daninhas, não deu atenção e se contaminaram com os deuses das nações.

Hoje é igual. Crêem em Deus, freqüentam a Igreja, ministério, mas não trataram a raiz do pecado. O tempo passa, o mal cresce e, anos depois, voltam à escravidão.

Pode ser a raiz do orgulho, amargura, rejeição, avareza, rebeldia, vaidade. Por exemplo, era mentiroso e volta a mentir; roubava e volta a roubar.

Com tudo para dar certo, vira um escravo. Perde a paz, a alegria, o coração se enche de vazio. Faz a obra por obrigação, sem unção e intensidade.

Neste momento, entra a profeta Débora. Inspiração para toda uma nação. Na presença de Deus, elimina por com pleto os inimigos. Ela eliminou a raiz do pecado em Israel.

A Igreja deve ter a mesma pegada, pois Deus não nos chamou para sermos escravos e, sim, libertos por Ele.

Não deixe o passado de condenar. Jesus lhe deu vida nova. Se quiser viver a plenitude, arranque as raízes.

Como arrancar as raízes?

01 – Humildade

Ninguém gosta de assumir os erros, reconhecer os próprios pecados. Tenha humildade para identificá-los.

02- Honestidade

Para não manipular ou justificar os pecados. Pecado é abominação de Deus.

03- Arrependimento

Confesse os pecados do passado. O início da raiz.

04- Renúncia

Ação para impor limites. Atitude prática contra o pecado. Por exemplo, Internet é um laço, então não entre. Evite certos lugares e amizades.

05- Trate o perdão

Não retenha o perdão, não guarde mágoa. Esses sentimentos geram ruína e escravidão.

06- Oração

Peça através da oração a sua libertação à Deus.

07- Faça sua parte

Não espere um anjo. Corra atrás da libertação.

Assim com Débora fez, arranque o mal pela raiz e se livre da escravidão.

Deus abençoe!

Ap. Rina

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